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LUMEN
(Alan Andrade Vasconcellos)
Luz;
Luz que ilumina um caminho na noite;
Luz que ilumina a mão do escritor
Ao desenhar no papel as letras de sua alma;
Luz que ilumina o dourado sacrário
Onde o corpo do Senhor representado está;
Luz que mal ilumina o barraco do pobre
E que não nos ilumina sua fome e dos seus;
Luz que queima documentos perigosos
Assinados no seu apagar;
Luz em que se desvenda o arco-íris,
Decompondo-se em cores várias,
que enchem de luz o carrossel
que acende a luz nos olhos das crianças;
Luz que se eterniza em uma foto
E que dá vida aos personagens do cinema,
Luz triste que guia o féretro
Daquele que viu a Luz e A alcançou;
Luz que é da Lua
Seja ela cheia ou meia;
Luz que é do Sol,
Na alegria da manhã
Ou na tristeza do entardecer;
Luz que é de vela
Ou tocha ou lampião;
Luz que é poema
Ou prosa ou canção;
Luz que não existe mais,
Engolida pelo buraco negro: escuridão;
Luz que é cidade,
Cidade que é luz, Paris!
Estação de trem,
Luz que aquece do frio,
Luz que é chama,
e que chama o inseto para a morte,
E a gente para a VIDA!
Um comentário:
10!
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