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sábado, 26 de junho de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Escolho meus amigos pela pupila
Autor: Oscar Wilde
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
Sobre o autor:
Escritor irlandês, nasceu em 16 de outubro de 1854 na cidade de Dublin. Wilde escreveu para todos as formas de expressão em palavras, embora tenha sido menos conhecido em algumas delas. Em seu único romance, O Retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde trata da arte, da vaidade e das manipulações humanas e é considerado por muitos de seus leitores, como a sua maior obra-prima.
Fonte: Programa Provocações - TV Cultura
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
sábado, 9 de janeiro de 2010
Alan Vasconcellos - Sony H5
Coincidentemente, essa foto foi tirada na virada do ano, casando muito bem com a letra:
A Lua e Eu
Cassiano/ Paulinho Motoka
Mais um ano se passou
E nem sequer ouvi falar seu nome
A lua e eu
Caminhando pela estrada
Eu olho em volta e só vejo pegadas
Mas não são as suas, eu sei
O vento faz lembrar você
As folhas caem mortas como eu
Quando olho no espelho
Estou ficando velho e acabado
Procuro encontrar
Não sei onde está você
O vento faz eu lembrar você
As folhas caem mortas como eu
A lua e eu...